Quando contei às pessoas que havia sido selecionada para mestrado, passei por um "festival" de "vivas", tapinhas nas costas,... Fiquei em êxtase (era o meu sonho já há um tempo...)...
Em seguida veio a fase de "E aí? Quando você vai embora?". Eu ainda nem sabia o que responder; dizia "em março" como se fosse algo muito distante.
E agora o "futuro" bate a minha porta! Estou sinceramente "em pânico". Se não é uma depressão em sua forma clássica, é um "bode" dos diabos!!! Tudo está indefinido e, por conseguinte, surge um desconforto indescritível. Ao mesmo tempo que estou louca para ir, tenho vontade de não sair da cama. É impressionante... temer o que ainda é desconhecido!
Fora os agravantes: falta um namorado ("cama, mesa e banho"... estar solteira é um horror!), falta um endereço definido nos próximos meses, falta conseguir resolver minha situação na graduação (Bezerra!!! Pára de ficar me "cozinhando em banho-maria" e dá logo o meu conceito!!! Cacete!!!), faltam definições paupáveis...
Sobram:
DÚVIDAS
INCERTEZAS
ANSIEDADES
ESPERANÇA (finalmente vou sair da "adolescência"... finalmente vou sair da toca... no início é uma merda, mas depois melhora).
MINHA CARA-DE-PAU (é o único "bem durável" que tenho)
Mas, Claudio Andrade (meu (des)orientador da graduação e "Grande Cahuna" em toda a sua sabedoria) disse:
"É como um parto... você sente a pior dor do mundo, mas quando vê o resultado esquece tudo o que passou."
Em bom carioquês...
"É FODA, MEUS AMIGOS, É FODA."